CONCENTRAÇÃO DA ATENÇÃO
Este capitulo se inicia com os alunos
fazendo exercícios, quando de repente, uma cadeira encostada na parece despenca,
tirando a concentração dos alunos. A platéia também os deixava afetados. O
buraco escuro impossibilitava Kóstia de prosseguir no trabalho.
Então Paulo sugere ao diretor um exercício
novo e emocionante, que seria a solução para um melhor rendimento de todos os
alunos. Então o diretor passou uma tragédia, com a convicção de que os alunos
iriam esquecer a plateia. Disse-lhes tudo o que deveriam fazer.
Apesar de o exercício ter tocado os
alunos, o magnetismo da plateia foi mais forte do que a tragédia. Então
tentaram outra vez com o pano descido. No começo, nas partes mais tranquilas do
exercício, os alunos atuaram corretamente, porem, nos momentos dramáticos
Kóstia quis dar mais de si na atuação, fazendo mais do que seus sentimentos
alcançavam, fingindo uma atuação, esperando sentimentos.
Mais uma vez repetiram o exercício, pois
qualquer circunstancia os atrapalhava, Fizeram o exercício sem plateia, sós,
mas de nada adiantou. O diretor afirma que problema estava na incapacidade de
concentrar a atenção, que atrapalhava no trabalho criador.
Ao ler o capitulo
inteiro, conclui-se que o ator deve ter um ponto de atenção, no qual não pode
estar no auditório. Precisa reaprender a olhar as coisas no palco, vê-las. Ao
firmar seu olhar em algum objeto, leva o publico a perceber o que ele está
olhando, qual o seu objetivo. O ator encaminha o publico, essa é a atenção
exterior, diferente da atenção interior que significa olhar um objeto e saber
se gostamos ou não dele. Ele é feio? Bonito? Observamos o interior da alma de
uma pessoa, sabendo o que ela está sentindo, observando seus olhos (pode ser
tarefa difícil, porem se a pessoa permitir vazará seus sentimentos através do
olhar).
Marla Gomes Licenciada em teatro pelo Instituto Federal do Ceará.
Marla Gomes Licenciada em teatro pelo Instituto Federal do Ceará.
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